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Gestão de estoque para clínicas veterinárias: como evitar perdas de medicamentos e vacinas

Imagem ilustrativa de uma veterinária em um cachorro junto ao estoque da clínica

Dicas práticas para manter validade em dia, reduzir desperdícios e padronizar a gestão

 

Gerenciar o estoque de uma clínica veterinária pode ser desafiador – especialmente quando o assunto é medicamentos e vacinas. Qualquer descuido (seja com validade, armazenamento ou rastreabilidade) pode gerar prejuízos sérios: seja relação à segurança dos animais atendidos, seja financeiro, seja por conta de auditorias e fiscalizações.

Para ajudar você a manter um controle mais eficiente e padronizado do estoque da sua clínica, com foco em evitar perdas, reduzir riscos e otimizar o uso dos recursos, separamos 6 conjuntos de dicas valiosas.

Confira!

 

🕒 1. Validade: o grande vilão do desperdício (e da multa)

Um dos erros mais comuns em clínicas é deixar produtos vencerem por falta de controle. Vacinas e medicamentos têm prazos curtos, exigem condições específicas de conservação e, muitas vezes, são comprados em volume para garantir bons preços (o que aumenta o risco de perdas).

O que você pode fazer na prática:

  • Cadastrar a validade de cada produto no sistema, no momento da entrada
  • Acompanhar periodicamente os prazos, priorizando o uso por ordem de vencimento (FIFO – first in, first out, ou “o primeiro a entrar é o primeiro a sair”)
  • Evitar estoques excessivos de produtos com baixa rotatividade
  • Revisar o estoque toda semana, com foco em vencimentos próximos

⚠️ Produtos vencidos não podem ser utilizados nem descartados em lixo comum. Eles precisam ser recolhidos por empresa especializada, com comprovação de descarte.

🧾 2. Rastreabilidade: cada dose precisa ser identificável

Em muitos procedimentos (principalmente os que envolvem vacinas, antibióticos e medicações controladas) é fundamental saber exatamente qual produto foi usado, quando, e em qual animal. Isso dá base para lidar com casos de reação adversa, fiscalização ou dúvidas por parte dos tutores.

Para garantir rastreabilidade:

  • Registre o nome comercial, fabricante, validade e data de aplicação
  • Associe essas informações ao prontuário do paciente
  • Mantenha os dados por tempo compatível com as exigências do CRMV
  • Evite anotações manuais avulsas (elas são facilmente perdidas) – registre tudo em seu sistema de gestão

📦 3. Padronize o processo de entrada, armazenamento e saída

O maior segredo de um estoque saudável é a rotina padronizada. Quando cada colaborador registra de um jeito, ou quando não há um processo claro para armazenar e retirar produtos, o risco de erro cresce.

Algumas práticas essenciais:

  • Centralize as entradas e saídas: apenas pessoas autorizadas devem movimentar o estoque
  • Organize os produtos por tipo e vencimento
  • Use etiquetas claras com data de entrada e validade
  • Mantenha registros de perdas, ajustes e devoluções
  • Realize inventários periódicos, mesmo que simples

📊 4. Use os dados do estoque para tomar decisões mais inteligentes

Além de evitar perdas, um bom controle de estoque também ajuda a comprar melhor e planejar com mais precisão.

Dados que fazem diferença:

  • Produtos com maior ou menor giro
  • Consumo médio mensal por tipo de item
  • Perdas por vencimento ou erro de manuseio
  • Tendências sazonais no consumo de medicamentos

Essas informações ajudam tanto nas compras quanto na precificação de procedimentos e na negociação com fornecedores.

Um cachorro com remédios

⚙️ 5. Crie categorias estratégicas para facilitar auditorias e comparações

Organizar os produtos por categorias específicas (ex: antibióticos, vacinas, anestésicos, anti-inflamatórios) permite:

  • Gerar relatórios mais claros de consumo por tipo de tratamento
  • Analisar quais grupos têm maior impacto no custo operacional
  • Facilitar auditorias internas e respostas rápidas em fiscalizações

Esse tipo de classificação ajuda a enxergar o estoque não só como armazenamento, mas como ferramenta de gestão clínica.

📊 6. Avalie o consumo por profissional ou por especialidade

Se a sua clínica tem múltiplos veterinários ou áreas (ex: clínica geral, ortopedia, dermatologia), vale a pena segmentar o uso de insumos por equipe ou tipo de atendimento.

Isso permite:

  • Identificar padrões de consumo por especialidade
  • Evitar uso excessivo ou indevido de medicamentos
  • Calcular o custo real por tipo de consulta ou procedimento

Essa visão por centro de custo ou por área clínica contribui para uma gestão financeira mais precisa e transparente.

 

Perdas no estoque de uma clínica veterinária são consequência de falta de processo, rotina e controle de informação. Com as estratégias que mostramos aqui (aplicáveis de forma prática com a ajuda do Sispet), você pode transformar o estoque em um aliado da eficiência, da segurança e da sustentabilidade.

 

(Extra) Checklist: sua clínica está evitando perdas no estoque?

Use esta lista para revisar sua rotina de controle de medicamentos e vacinas:

📆 Validade e armazenamento

  • Todos os produtos têm a validade registrada corretamente
  • As prateleiras estão organizadas por ordem de vencimento (FIFO)
  • Há revisão semanal do estoque com foco em vencimentos próximos
  • Produtos com validade curta são monitorados com atenção redobrada

📋 Rastreabilidade e segurança

  • Registros incluem nome, fabricante, data de aplicação e validade
  • As informações são vinculadas ao prontuário do paciente
  • Não há anotações manuais soltas ou dados perdidos

🧪 Processo padronizado

  • Entradas e saídas são feitas sempre pelas mesmas pessoas
  • Há etiquetas claras e atualizadas nas embalagens
  • As perdas e ajustes são registradas de forma consistente
  • São feitos inventários periódicos para checar o físico x sistema

📈 Análise e decisões baseadas em dados

  •  A clínica acompanha o giro dos produtos com frequência
  •  O consumo médio por item é monitorado
  •  Há critérios para evitar excesso ou falta na hora de comprar

⚙️ Práticas extras

  •  Os produtos estão categorizados estrategicamente (ex: antibióticos, vacinas etc.)
  •  O consumo é analisado por área clínica ou profissional, quando aplicável

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