Reconhecer e saber lidar com as próprias emoções é uma das chaves para melhorar a qualidade de vida dos profissionais das clínicas veterinárias.
O dia a dia de uma clínica veterinária traz os mais variados desafios. Há muitos fatores que podem impactar a saúde mental dos membros da equipe – como carga horária excessiva e casos complexos. A inteligência emocional, neste cenário, é uma ferramenta de grande valor.
Continue a leitura e entenda como a inteligência emocional pode melhorar a vida de quem trabalha (e de quem frequenta) a sua clínica.
Os 4 pilares
Podemos definir inteligência emocional como “a capacidade de gerenciar as próprias emoções“. Ela se sustenta em quatro pilares:
- Autoconsciência
É a habilidade de reconhecer e compreender os próprios pensamentos, comportamentos e emoções. O ponto de partida para desenvolver a inteligência emocional.
- Autorregulação
É a habilidade de manter o controle sobre si mesmo – impulsos, comportamentos e emoções. Ela permite que você lide com as situações de maneira apropriada e construtiva.
- Empatia
É a habilidade de se colocar no lugar dos outros e compreender seus pontos de vista. Ajuda a fortalecer relacionamentos e construir conexões mais profundas.
- Habilidades sociais
É a habilidade de interagir com os outros. Envolve, por exemplo, o trabalho em equipe, a comunicação clara e a resolução de conflitos.
Fortalecendo cada um desses pilares, desenvolvemos uma compreensão mais profunda em relação a nós mesmos e ao resto do mundo. E essa compreensão nos permite lidar com a realidade de maneira inteligente, dando o devido peso a cada situação.
Sem a inteligência emocional, porém, a nossa tendência é a de sofrer desgaste emocional e mental desnecessário. Nossa capacidade de resolver problemas se deteriora, e o burnout é apenas questão de tempo.
Os maiores fatores de estresse nas clínicas
Saúde e doença estão sempre presentes no trabalho de uma clínica veterinária. Saber gerenciar as próprias emoções, portanto, não é um “extra”: é uma necessidade.
Entre os maiores fatores de estresse em uma clínica veterinária, podemos citar:
- A carga emocional devida a doenças, sofrimento e morte de animais;
- A pressão para tomar decisões rápidas e precisas em relação aos pacientes;
- A carga horária muitas vezes excessivas (em madrugadas, feriados e finais de semana);
- O peso da responsabilidade de escolher os tratamentos mais adequados.
E não podemos nos esquecer de fatores comuns em qualquer empresa: conflitos com colegas, gestores e clientes; ou a eventual falta de recursos e estrutura…
Frutos da inteligência emocional
A missão das clínicas veterinárias, de promover a saúde dos seus pacientes, é ao mesmo tempo bela e desafiadora. Infelizmente, nem toda doença pode ser vencida. Nem sempre temos condições perfeitas para cumprir nossos papéis.
O mais comum é que tenhamos que lidar com cenários não ideais.
Desenvolvendo a inteligência emocional, podemos agir melhor diante dos vários desafios que surgem no trabalho. Podemos:
- Ter mais compaixão e empatia diante dos animais e seus tutores, prestando um serviço mais humanizado;
- Gerenciar o estresse e a ansiedade diante de casos difíceis e/ou imprevisíveis;
- Transmitir informações com mais clareza a clientes e colegas, promovendo uma comunicação eficiente;
- Criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e eficiente, evitando a sobrecarga;
- Gerenciar conflitos (dentro da equipe, ou com clientes) de maneira inteligente, chegando a soluções melhores;
- Cuidar melhor do próprio bem-estar, mantendo o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
É claro que cada membro tem seu papel a cumprir, e precisa lidar com diferentes níveis e tipos de estresse. Mas, se cada um se tornar mais emocionalmente inteligente, todos vão se beneficiar de alguma forma.
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