A inteligência emocional abre caminho para a inteligência nos negócios – e está ao seu alcance.
Quando você não consegue gerenciar suas emoções, os desafios de empreender (que não são poucos) se tornam muito mais pesados. Por outro lado, com uma boa dose de inteligência emocional é possível ter mais equilíbrio no trabalho e, também, obter resultados melhores.
Seja qual for o seu negócio (pet shop, hotel pet, clínica veterinária etc.), as coisas certamente vão fluir melhor se você tiver mais inteligência emocional. Quer saber como?
É só continuar a leitura.
Lidar com pessoas
Em qualquer empreendimento, você vai ter que lidar com pessoas.
Clientes, subordinados, fornecedores, sócios… pessoas com ideias, emoções e valores. E, claro, não podemos deixar de fora dessa lista uma pessoa específica: você.
A inteligência emocional envolve aprender a lidar consigo mesmo e com os outros de maneira produtiva e inteligente, por meio das emoções. É uma capacidade que se sustenta sobre 4 pilares:
- Autoconsciência (entender a si mesmo);
- Autorregulação (saber se controlar);
- Empatia (saber se colocar no lugar dos outros);
- Habilidades sociais (saber lidar com os outros).
Considerando que todo empreendimento envolve lidar com pessoas, fica fácil entender o valor da inteligência emocional nos negócios.
Sem ela, o empreendedor corre sérios riscos de tomar decisões ruins, de se deixar levar por emoções negativas e de se sobrecarregar. Isso coloca em perigo não apenas a empresa, mas também a própria saúde.
Com ela, o empreendedor poderá tomar decisões melhores, gerenciar conflitos de maneira produtiva, criar um ambiente colaborativo na empresa, deixar os clientes mais satisfeitos… enfim. A lista de benefícios é longa demais para caber em um artigo.
A jornada
Agora que você entendeu a importância da inteligência emocional, vem a inevitável pergunta: “como desenvolvê-la?“
A literatura sobre o tema é vasta. Entre os muitos livros disponíveis, podemos indicar:
- “Inteligência Emocional” e “Trabalhando com Inteligência Emocional”, ambos de Daniel Goleman;
- “Inteligência Emocional no Trabalho”, de Hendrie Weisinger;
- e “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie.
Também há uma grande variedade de cursos e palestras que podem ser encontrados na internet – em especial no YouTube.
Para começar, porém, aqui vai uma lista de recomendações práticas:
- No dia a dia, avalie suas próprias emoções.
Faça pequenas pausas e reflita a respeito do que vem sentindo, e procure entender o que há por trás desses sentimentos. É frustração por causa de um conflito com um funcionário? Ansiedade com o fluxo de caixa? Satisfação pelos bons resultados do dia? Esse tipo de exercício vai aprimorar sua autoconsciência;
- Pare e pense bem antes de agir, para não tomar decisões impulsivas.
Deixar-se levar pelo calor do momento é comum, mas não deixa de ser um risco. É nisso que muitos empreendedores falham. Pratique, e você vai fortalecer seu autocontrole;
- Quando estiver lidando com alguém, procure entender as motivações e desejos da pessoa.
Seja um bom ouvinte e se coloque no lugar dela. Por que ela está agindo de determinada maneira? Se você estivesse na mesma situação, como gostaria de ser tratado? Reflexões como essa vão ajudar você a ter mais empatia;
- Ajuste a sua comunicação usando o que aprendeu sobre inteligência emocional.
Tendo consciência e equilíbrio sobre as próprias emoções, pragmatismo em relação a problemas, e empatia pelos outros, você vai evoluir suas habilidades sociais.
Promover a inteligência emocional em si mesmo e nos outros é um trabalho para a vida toda. Nem sempre a solução vai ser óbvia, nem sempre vamos conseguir evitar conflitos. Mas uma coisa é certa: os resultados trazidos pela inteligência emocional valem a pena.
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